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Chapada das Mesas — Um destino para ser revisitado

  • Foto do escritor: Magno Barros
    Magno Barros
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 1 dia


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Há lugares que não se esgotam em uma viagem. A Chapada das Mesas é um deles.


Já visitei a Chapada das Mesas algumas vezes, e mesmo assim, cada retorno parece o primeiro. Há sempre um novo ângulo de luz, um silêncio diferente, uma trilha ainda não percorrida ou apenas um novo olhar sobre o mesmo paraíso.


Dessa vez, o roteiro foi breve: três dias que passaram depressa, mas ficaram inteiros na memória. Dividimos bem o fim de semana prolongado — duas noites em Carolina, a charmosa porta de entrada para quem sai de Marabá, e o restante em uma experiência que se revelou extraordinária: hospedar-se no Complexo Poço Azul, em Riachão.


O Poço Azul, por si só, já valeria a viagem. As águas de um azul quase irreal, cercadas por paredões e vegetação densa, criam uma paisagem que parece saída de um sonho tropical.


Mas ainda havia mais por explorar — ou melhor, explorarmos, porque minhas viagens quase sempre são em casal, e, nesse caso, o roteiro foi planejado pela minha esposa, que tem o dom de transformar cada viagem em uma sequência de descobertas.


As cachoeiras e trilhas da Chapada continuam sendo espetáculo à parte — imponentes, acessíveis e sempre generosas com quem se permite desacelerar.


É bom saber que a ponte que liga Aguiarnópolis a Estreito ainda está em reconstrução, mas, para quem sai do Pará, essa continua sendo a rota mais rápida e segura. A travessia do rio é feita por balsa, e o melhor: sem custo algum.

No primeiro plano, ponte ferroviária, no segundo, reconstrução da ponte de Estreito. (Câmera: Iphone 16 Pro Max, arquivo em Raw e editado no Lightroom)
No primeiro plano, ponte ferroviária, no segundo, reconstrução da ponte de Estreito. (Câmera: Iphone 16 Pro Max, arquivo em Raw e editado no Lightroom)

Optamos por fazer o passeio com uma empresa de turismo local, sediada em Carolina, já que o trajeto exige carro traçado e acompanhamento de guia credenciado — algo essencial para aproveitar o percurso com segurança e sem imprevistos.


Três dias podem parecer pouco, mas bastam para lembrar que alguns lugares não se visitam apenas: se vivem, se sentem e se revisitam.


Dicas de Viagem

  • Melhor época: entre maio e setembro, durante o período seco.

  • Como chegar: partindo de Marabá (PA), a rota via Aguiarnópolis–Estreito é a mais direta e segura.

  • Hospedagem: Pensões/hotéis em Carolina - Complexo Poço Azul (estrutura completa e contato direto com a natureza).

  • Passeios: agendados com guias locais em Carolina (MA).

  • Recomendação: leve calçados antiderrapantes, roupa leve e reserve tempo para apreciar o pôr do sol no Mirante da Chapada.


Ficha Técnica — Fotografia de Abertura

  • Câmera: Fujifilm X-M5 - Drone DJI Mini 3 pro

  • Lente: XF 16-80mm f/5

  • Abertura: f/5.6

  • ISO: 2000

  • Velocidade: 1/160 s

  • Perfil de cor: Velvia/Vivid/Lightroom

  • Locais: Cachoeira do Prata, Cachoeira de São Romão (Carolina), Poço Azul (Riachã0)




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