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Chapada das Mesas — Um destino para ser revisitado

  • Foto do escritor: Magno Barros
    Magno Barros
  • 31 de out.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 2 de nov.


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Há lugares que não se esgotam em uma viagem. A Chapada das Mesas é um deles.


Já visitei a Chapada das Mesas algumas vezes, e mesmo assim, cada retorno parece o primeiro. Há sempre um novo ângulo de luz, um silêncio diferente, uma trilha ainda não percorrida ou apenas um novo olhar sobre o mesmo paraíso.


Dessa vez, o roteiro foi breve: três dias que passaram depressa, mas ficaram inteiros na memória. Dividimos bem o fim de semana prolongado — duas noites em Carolina, a charmosa porta de entrada para quem sai de Marabá, e o restante em uma experiência que se revelou extraordinária: hospedar-se no Complexo Poço Azul, em Riachão.


O Poço Azul, por si só, já valeria a viagem. As águas de um azul quase irreal, cercadas por paredões e vegetação densa, criam uma paisagem que parece saída de um sonho tropical.


Mas ainda havia mais por explorar — ou melhor, explorarmos, porque minhas viagens quase sempre são em casal, e, nesse caso, o roteiro foi planejado pela minha esposa, que tem o dom de transformar cada viagem em uma sequência de descobertas.


As cachoeiras e trilhas da Chapada continuam sendo espetáculo à parte — imponentes, acessíveis e sempre generosas com quem se permite desacelerar.


É bom saber que a ponte que liga Aguiarnópolis a Estreito ainda está em reconstrução, mas, para quem sai do Pará, essa continua sendo a rota mais rápida e segura. A travessia do rio é feita por balsa, e o melhor: sem custo algum.

No primeiro plano, ponte ferroviária, no segundo, reconstrução da ponte de Estreito. (Câmera: Iphone 16 Pro Max, arquivo em Raw e editado no Lightroom)
No primeiro plano, ponte ferroviária, no segundo, reconstrução da ponte de Estreito. (Câmera: Iphone 16 Pro Max, arquivo em Raw e editado no Lightroom)

Optamos por fazer o passeio com uma empresa de turismo local, sediada em Carolina, já que o trajeto exige carro traçado e acompanhamento de guia credenciado — algo essencial para aproveitar o percurso com segurança e sem imprevistos.


Três dias podem parecer pouco, mas bastam para lembrar que alguns lugares não se visitam apenas: se vivem, se sentem e se revisitam.


Dicas de Viagem

  • Melhor época: entre maio e setembro, durante o período seco.

  • Como chegar: partindo de Marabá (PA), a rota via Aguiarnópolis–Estreito é a mais direta e segura.

  • Hospedagem: Pensões/hotéis em Carolina - Complexo Poço Azul (estrutura completa e contato direto com a natureza).

  • Passeios: agendados com guias locais em Carolina (MA).

  • Recomendação: leve calçados antiderrapantes, roupa leve e reserve tempo para apreciar o pôr do sol no Mirante da Chapada.


Ficha Técnica — Fotografia de Abertura

  • Câmera: Fujifilm X-M5 - Drone DJI Mini 3 pro

  • Lente: XF 16-80mm f/5

  • Abertura: f/5.6

  • ISO: 2000

  • Velocidade: 1/160 s

  • Perfil de cor: Velvia/Vivid/Lightroom

  • Locais: Cachoeira do Prata, Cachoeira de São Romão (Carolina), Poço Azul (Riachã0)




1 comentário


Everton Cangussu
Everton Cangussu
01 de nov.

Obrigado pela dica de passeio. Parabéns pelo belo texto, onde apresenta um belo recorte de uma viagem pelos encantos da chapada das mesas. Junto com as imagens, fui transportado para cada cena. Abraços

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